"Robert Walser manteve-se fiel a este princípio. Quando escreveu sobre arte - e fê-lo desde o início e frequentemente com paixão -, não quis exercer a influência, não proferiu juízos, respondendo simplesmente aos estímulos que os quadros lhe proporcionavam, desenvolvendo-os na literatura. Concedeu a si mesmo esse direito, sem hesitar, pressentindo que a literatura e a pintura partilhavam uma perspectiva elementar: o facto de tanto a criação de imagens como de textos ser um fantasiar."
Bernhard Echte, no posfácio a Histórias de Imagens, de Robert Walser, uma edição da Cotovia.
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