Saturday, April 23, 2011

Jornal i



Este fim-de-semana, no Jornal i, integrados no suplemento Livros e Viagens (LiV), textos sobre Liberdade, de Jonathan Franzen, Contos Reunidos, de Felisberto Hernández, Khan Al-Jhalili, de Naguib Mahfouz.

Tuesday, April 19, 2011

Diário do LeV





A certa altura da viagem iniciamos sempre o regresso a casa. O meu começa agora, a caminho de outros compromissos profissionais. Tenho pena de deixar mais cedo o LeV e não acompanhar as duas últimas mesas do encontro, dedicadas aos temas O futuro é uma viagem da memória, com António Jorge Gonçalves, CSRichardson, Henrique Fialho, Richard Zimler, Teresa Lopes Vieira e Alberto Serra (às 15); e Viajar é descobrir que todo o mundo se equivoca, com J. Rentes de Carvalho, Mário Delgado Aparaín, Reif Larsen, Valter Hugo Nãe e Alexandre Quintanilha (às 17). Regresso a Lisboa. Até ao próximo serviço.

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Diário do LeV

Afonso Cruz.

Diário do LeV

André Gago.

Diário do Lev

António Jorge Gonçalves.

Diário do LeV

Subways - A viagem de António Jorge Gonçalves por dez linhas de metro do mundo.

Diário do LeV

É para mesas como esta que os leitores vão a festivais literários. Experiências pessoais, histórias, episódios, poesia e polémica. A Mesa 6 do LeV, dedicada ao tema África: uma viagem por começar, teve tudo isto. Terminou com uma extraordinária intervenção de Ondjaki sobre o esquecimento e o desrespeito do Outro pelas tradições africanas. Se o intenso aplauso da plateia impressionou os presentes, mais sensibilizados ficaram quando um leitor pediu a palavra e disse que tinha algo que gostava que o escritor angolano devolvesse ao seu país: um opúsculo de Agostinho Neto, publicado na Póvoa de Varzim, defendendo a libertação dos povos africanos. Foi a chave de ouro numa sessão em que se ouviu ainda Mohammed Berrada falar de África como um inconsciente que o acompanha para todo o lado, ele que nasceu em Marrocos, e Afonso Cruz a relatar as suas muitas andanças pelo mundo. A polémica surgiu mais no fim, quando Joaquim Magalhães de Castro falou de descobrimentos e escravatura. O escritor de viagens, no entanto, deixou a ideia: "Somos todos fruto de um passado, do qual nem sempre somos responsáveis, e de um encontro. De outra forma não estaríamos aqui".

Graças à simpatia da Maria João Costa, da RR, também a cobrir o encontro, conseguimos uma gravação audio de algumas intervenções, que transcreveremos assim que possível.

Monday, April 18, 2011

Diário do LeV

Programa do dia: 17 e 45, Mesa 6 - África: uma viagem por começar, com Afonso Cruz, Joaquim Magalhães de Castro, Ondjaki, Mohammed Berrada, Tessa Loo e Marcelo Correia Ribeiro.


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Diário do LeV





Lançamento dos livros Os monstrinhos da roupa suja, o primeiro livro de roupa suja, e No mundo das maravilhas, de Joaquim Magalhães de Castro.

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Diário do LeV

Ricardo Adolfo.

Diário do LeV

Joaquim Magalhães de Castro.

Diário do LeV

Da Mesa 5 do LeV, uma imagem apenas. Início de tarde a enviar textos para a redacção.

Diário do LeV

Programa do dia: 15 e 30 - Mesa 5 - Onde começa a memória e acaba a viagem?, com Hubert Haddad, Luís Amorim de Sousa, Karla Suárez e Ricardo Adolfo.

Diário do LeV




Manhã de trabalho na Biblioteca Florbela Espanca. O LeV prossegue à tarde, com a quinta-mesa.

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Diário do LeV

Mohammed Berrada.

Diário do LeV

Luis Sepúlveda.

Diário do LeV

Leonardo Padura.

Diário do LeV

João Tordo.

Diário do LeV

José Maria Abecasis Soares.

Diário do LeV

Viagens e destinos.

Sunday, April 17, 2011

Diário do LeV



Realidades e ficções na quarta mesa, com Laurent Binet, Luis Sepúlveda, Carlos da Veiga Ferreira, Miguel Miranda, João Tordo e Filipa Leal. Crónica assim que possível.

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Diário do LeV




Lançamento dos livros O homens que gostava de cães, de Leonardo Padura, e HHhH, de Laurent Binet.

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Diário do LeV

Descrições sumárias ou entrar no detalhe? Quando se fala de Livros com História dentro, tema da terceira mesa do LeV, é esta dúvida que André Gago coloca. E que esteve presente no seu último romance, Rio Homem. Ao abordar a Guerra Civil Espanhola, o actor e escritor confrontou-se com as muitas nuances que a História tem. “É preciso ir além da visão-pronta-a-digerir que às vezes nos apresentam”, defendeu, “e sobretudo não dar de barato que as pessoas sabem o que se passou”. A sua opção, assim, foi ser o mais concreto e minucioso, envolvendo as peripécias de Rolegio com os dados, factos e acontecimentos que caracterizam o conflito espanhol. Porque, na sua opinião, “esquecer é muito mais simples do que recordar”.

Autor de vários romances históricos, Pedro Almeida Vieira também defedeu a História – e o Passado – como um meio para entender o presente. Até porque não vê facilidades naquele género literário. “Um autor que escreve sobre o passado não tem rede, tem obstáculos. Não é uma corrida de 100 metros, são 110 metros com barreiras”. É certo que a investigação ajuda, mas o mais importante para o autor de A corja maldita é “ter um pé no presente”. Os seus livros são, por isso, histórias com passado presente. Viagens espaciais e temporais à natureza humana onde o leitor pode encontrar-se e, através do passado, perspectivar o futuro.

Prova desta perspectiva é o romance de Teolinda Gersão. Em As cidades de Ulisses, a escritora recordou mal do passado, mostrando como são presentes. A corrupção, que vem do tempo de D. Manuel, que chamou a si os negócios dos mercadores do reino, ou dos anos 80, retratados no romance. Um discurso político com um objectivo: “Promover, através da literatura, uma mudança de mentalidades”.

Neste emaranhado de questões, o cubano Leonardo Padura propôs uma organização conceptual. Há livros de História, que a tomam como matéria fundamental; livros que contam histórias reais, muitas vezes em forma de romance; livros usam a história como parte do argumento, como os romances históricos; e os livros que contam histórias intencionalmente esquecidas. É o caso do seu último romance, O homem que gostava de cães, sobre o assassinato de Trosky. Perante a dificuldade de se ter acesso a todos os documentos que interessariam para reconstituir o plano que Estaline montou para apagar do mapa o seu inimigo número 1 – com uma noção muito lúcida da História, ele mandou destruir documentos à medida que os ia produzindo -, Padura lembrou o dilema do escritor: “Os livros de História partem de um pressuposto: é possível saber o que aconteceu. Mas essa ideia nem sempre se cumpre”. E rematou: “No jogo da história, não usamos todas as cartas do baralho. Só as que temos na mão”.

Diário do LeV

"Em relação ao Diabo, Deus tem uma grande desvantagem", diz Pedro Almeida Vieira, "É que, sendo omnipresente, não consegue viajar". Uma desgraça divina.


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Diário do LeV



Apresentação dos livros Até ao fim - a última operacão, de António Vasconcelos Raposo, A cidade de Ulisses, de Teolinda Gersão, e O profeta do castigo divino, de Pedro Almeida Vieira.


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Diário do LeV


Apresentação do primeiro livro de Rui Zink, Hotel Lusitânia, reeditado agora na Planeta, 25 anos depois da sua publicação inicial. Um lançamento e uma homenagem.

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Diário do LeV




Almoço na casa de chá Boa Nova, em Leça da Palmeira, na companhia do 'traço' de Siza Vieira.


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Diário do LeV


Foi com esta música que Carlos da Veiga Ferreira anunciou a amigos e editores que estava de regresso à edição, depois de ter saído da LeYa. Como lembrou nas Correntes d'Escritas, "os editores, ao contrário dos cavalos, não se abatem". E a Teodolito está aí para o provar. A editora arranca em Outubro, mas o primeiro livro sai já a 23 de abril, no Dia Mundial do Livro, no âmbito da colaboração que Carlos da Veiga Ferreira mantém há muitos anos com a Fnac para a edição de um volume de contos, este ano com histórias de Afonso Cruz, Dulce Maria Cardoso, Ondjaki, Onésimo Teotónio de Almeida e Ricardo Adolfo. Que bom é tê-lo de volta, Carlos.

Diário do LeV

Noites longas: José Luís Peixoto.

Diário do LeV

Noites longas: Isabel Castro Henriques.

Diário do LeV

Noites longas: Mario Delgado Aparaín.

DIário do LeV

Noites longas: Pedro Almeida Vieira.

Diário do LeV

O programa cultural do primeiro dia do LeV fechou com o lançamento do novo romance de João Lopes Marques, Iberiana, que incluiu a projecção da curta-metragem realizada por Filipe Araújo a partir do livro. Um olhar cruzado sobre as Ibérias da Europa: a de Portugal e Espanha e a do Cáucaso.

Diário do LeV

Conferências sobre literatura, feiras com descontos. A viagem dos livros em Matosinhos.

Diário do LeV

Hoje a imagem da Mesa 2, amanhã a crónica.

Saturday, April 16, 2011

Diário do LeV

Programa do dia: 18 e 30, Mesa 2 - Encontro-me a mim próprio viajando, com Joel Neto, José Abecassis Soares, Eduardo Sacheri, José Luís Peixoto, Gonçalo M. Tavares e Vítor Quelhas.

Diário do LeV


"Proponho-vos o seguinte exercício", atira Rui Zink, a meio da sua intervenção na primeira mesa do Literatura em Viagem (LeV), dedicada ao tema Viajo para disciplinar o raciocínio. "Uma noite, antes de se deitarem, tentem imaginar o dia de amanhã". Parecia uma proposta simples, mas não era. Tinha truque. Uma revelação escondida. Porque, na verdade, o que o autor de Hotel Lusitânia pedia não era uma projecção feita a olhar para a agenda. Antes um “imaginar o que normalmente não se imagina”. O exercício inverso deveria ser repetido numa manhã, não necessariamente a seguinte. “Tentem recordar o dia de ontem”.

Com este duplo jogo, afiança Rui Zink, rapidamente se perceberá que tanto num caso como noutro o que está em causa é sempre a imaginação. “Porque o que num dia pensamos ser memória (ontem) é afinal reconstrução e o que noutro acreditamos ser imaginação (amanhã) é apenas conhecimento”. É por isso que o escritor defende que “a melhor viagem é a interior, aquela que fazemos dentro de nós”. Se depois empreendemos andanças físicas, é porque “para regressar precisamos de partir”. E em qualquer desta viagens o mais importante são as pessoas, o olhar, este pêndulo entre a memória e a projecção.

A noção de viagem mais acção, apresentada por Rui Zink e retirada da mesma palavra (Vi – Ajo), marcou as intervenções da primeira mesa. José Ricardo Nunes lembrou a viagem mais aterradora que conhece, aquela que o semi-heterónimo de Fernando Pessoa, Bernardo Soares, faz no eléctrico. Também aqui, no embate com o exterior, tudo é essencialmente interior. Os mundos percorridos pelos carris são ao mesmo tempo físicos e insondáveis. João Lopes Marques revelou a sua preferência por não-lugares e territórios de estranheza quando a escrita chama por si. “Não consigo escrever em casa”, disse. E, por isso, faz da viagem um modo de vida, tendo fixado residência na Letónia. O seu novo romance, Iberiana, é o resultado dessa inquietação, ligando duas pontas da Europa: País Basco e Geórgia.

Para o brasileiro Marcelo Ferroni, a acção faz-se no escritório, embora seja igualmente agitada. É daqueles que se define como um “viajante sedentário”. Quando era adolescente, sonhava dar a volta ao mundo. Passou muitos anos a juntar dinheiro para a realizar. Mas quando finalmente olhou com entusiasmo para a conta bancária, decidiu: o melhor é ir para Paris e ficar lá seis meses. A viagem fez à volta do quarto. O que também aconteceu com a biografia imaginária que fez de Che Guevera. Para escrever Método Prático de Guerrilha, pensou em muitas viagens e em muitos destinos. “Como bom sendentário”, brincou o escritor e editor da Objectiva, “à medida que me desliguei dos livros que serviram de base à minha investigação, abandonei também a ideia da viagem”. No fim, acabou por encontrar e descrever uma Bolívia feita citações. E garantiu: “Este é um livro de viagens a um país imaginário”.

Opção contrária tem Miguel Carvalho, que luta por manter o que de melhor há no jornalismo: “Reproduzir os cheiros e as sensações do terreno”. Contra o “noticiário fast-food”, o grande-repórter da Visão propõe a filosofia que alimentou gerações de jornalistas: “O jornalismo pode não mudar o mundo, mas devemos continuar a escrevê-lo como se isso fosse possível”.



Diário do LeV

Alguns problemas com a internet. Solução de recurso encontrada através do iphone do Bibliotecário de Babel. As próximas voltas do parafuso são à sua conta. Muito obrigado.

Diário do LeV

Programa do dia: 17 horas, Mesa 1, com João Lopes Marques, José Ricardo Nunes, Marcelo Ferroni, Rui Zink, Miguel Carvalho e Paulo Ferreira (moderador).

Diário do LeV


Conhecer as leis e os segredos do mar é missão de qualquer marinheiro. E não há melhor lugar para essa aprendizagem, garante Proença Mendes, do que o navio-escola Sagres. Para ilustrar a sua tese, o comandante recordou os principais momentos da circum-navegação que realizou em 2010. De Lisboa à América do Sul, celebrando aí o bicentenário da independência de muitos países, e do Japão a Goa, assinalando os 500 anos da chegada dos portugueses ao extremo Oriente, esta foi também uma viagem pela lusófonia e pelas marcas que Portugal foi deixando pelo mundo. Mais do que um navio, sublinhou, a Sagres é uma verdadeira embaixada em movimento.
À velocidade da vela, o LeV já levantou âncora e iniciou a sua viagem.

Diário do LeV

Vamos começar. Sessões reservadas a leitores e viajantes.

Diário do LeV

Do outro lado da linha: Campanhã.

Diário do LeV

Quem vem e atravessa o rio...

Diário do LeV



Inter-cidades, inter-leituras.

Diário do LeV 6

De partida. Destino: Porto Campanhã.

Jornal i


Este fim-de-semana, no Jornal i, integrados no suplemento Livros e Viagens (LIV), textos sobre os livros Histórias de imagens, de Robert Walser, O Legado de Wilt, de Tom Sharpe, e A Humilhação, de Philip Roth.

Diário do LeV 5

Comboio às 9 e 30 para Matosinhos. É melhor ir dormir.

Friday, April 15, 2011

A verdade da ficção

O aviso só chega no fim: “A única personagem inventada é o protagonista, Simone Simonini. Todos os outros existiram realmente”, escreve o autor numa nota a que deu o sugestivo título “Inúteis explicações eruditas”. E acrescenta: “Mas, repensando bem, até Simonini, se bem que feito de uma colagem, pelo que lhe foram atribuídas coisas feitas por pessoas diversas, de algum modo existiu. Aliás, a bem dizer, ele está ainda entre nós”. Não podia haver texto mais esclarecedor quanto aos propósitos de Umberto Eco e deste seu novo livro, O Cemitério de Praga. Como em O Nome da Rosa, estamos perante o romance histórico perfeito, na medida em que se apropria de uma época e nela encontra a narrativa que pode ser contada. Não há mistérios deste tempo transportados para outro, nem conceitos actuais em contextos passados. É com a verdade que o escritor italiano nos engana. E alerta.
O mínimo que se pode dizer é que Eco se lançou numa grande empreitada. Ao longo do romance, cruzamo-nos com inúmeras figuras históricas, que defenderam ideias, muitas vezes em livros, e praticaram diversos actos. Simonini vive, dialoga, interage e negoceia com elas, levando-as a fazer e a dizer o que fizeram e disseram realmente. Um trabalho de precisão que se assemelha ao do jogador de xadrez que tem de avaliar as muitas jogadas possíveis antes de escolher a sua. Eco domina com mestria todo o arco temporal deste romance: o séc. XIX, que tanta influência teve para os intelectuais europeus. E move-se com a mesma naturalidade com que fala de arte, de semiótica ou de literatura. Sabe, por isso, que nessa altura as ideologias não se confundiam e que escritores, críticos, ensaístas, teóricos e políticos intervinham activamente no espaço público, numa enorme efervescência cultural.
É esse tabuleiro que Simonini tem pela frente, um homem tornado célebre por conhecer como poucos a arte de falsificar documentos. Numa Europa onde sopram os espectros do comunismo e as vagas nacionalistas, ele só tem duas ambições: juntar dinheiro suficiente para viver dos rendimentos e frequentar os melhores restaurantes. E um ódio de estimação: os judeus. Inspirado pelo avô, ele será o arquitecto da conspiração que esteve na origem do anti-semitismo que percorreu a Europa no final do séc. XIX e que depois resultou na solução final de Hitler. Na sua cave amontoam-se cadáveres, tal como no seu diário sucedem-se episódios de vida que o narrador tenta ordenar. O mais assustador é que nada é mentira. Qualquer semelhança com a realidade não é ficção. São as qualidades de um grande romance histórico.

Texto publicado no Jornal i, a 2 de Abril

Diário do LeV 4

Além das mesas redondas com escritores de várias nacionalidades, a ementa do Literatura em Viagem (LeV) também incluiu vários lançamentos de livros. Eis o menu deste ano:

Da Sextante:
As cidades de Ulisses, de Teolinda Gersão
HHhH, de Laurent Binet
O profeta do castigo divino, de Pedro Almeida Vieira
Até ao Fim – a última operação, de António Vasconcelos Raposo
Iberiana, de João Lopes Marques

Da Porto Editora:
Banda Sonora para um regresso a casa, de Joel Neto
O homem que gostava de cães, de Leonardo Padura

Da Alfaguara:
Os monstrinhos da roupa suja, de Ricardo Adolfo

Da Presença:
No mundo das maravilhas, de Joaquim Magalhães de Castro

Thursday, April 14, 2011

Dose dupla: Arturo Pérez-Reverte



De uma assentada, a ASA acaba de publicar dois livros de Arturo Pérez-Reverte que revelam todas as qualidade do escritor espanhol, nomeadamente nos campos do romance histórico e do fantástico/policial. O primeiro é o último romance de Pérez-Reverte, O Assédio, lançado em Espanha em 2010, com a cidade de Cádis do século XIX como palco. O segundo é uma das obras mais famosas do autor, O Clube Dumas, de 1993, que pode ser considerado um dos precursores das muitas histórias fantásticas e misteriosas, com religião e livros à mistura, que vemos por aí. Dose dupla. E da boa.

Diário da terra do gelo 14

Quando o trabalho aperta, um pensamento: faltam pouco mais de dois meses.

Diário do LeV 3


O Literatura em Viagem (LeV) em 30 segundos.

Wednesday, April 13, 2011

Jardim, a Grande Fraude



Depois de uma tentativa falhada na Madeira, o livro de Ribeiro Cardoso, Jardim, a Grande Fraude, é lançado hoje, quarta-feira, 13, às 18 e 30, na Casa de Imprensa, em Lisboa. A obra será apresentada por José Carlos de Vasconcelos. Para se perceber por que razão ninguém quis acolher este lançamento na Madeira, como a Caminho noticiou, leia-se este excerto: "Hoje, a Região Autónoma da Madeira é tudo menos autónoma, e o 'modelo de desenvolvimento' imposto por Jardim um fracasso total. A ilha vive muito acima das suas possibilidades e está afogada num mar de dívidas, totalmente dependente do exterior. Com a agravante de o regime criado por Jardim ser um simulacro da democracia, uma mancha negra no Portugal de Abril." Aquela recusa parece confirmar esta conclusão.