Thursday, February 23, 2012

"Eu amo a Língua Portuguesa"


"Eu amo a Língua Portuguesa", disse Rubem Fonseca no discurso de agradecimento do Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d'Escritas. Ou melhor: não o disse. Afirmou. Declarou. Quase que gritou. Cerrou o punho, olhou a plateia e repetiu: "Eu amo a Língua Portuguesa". E explicou porquê. Falou dos livros que tinha na casa do seu pai e de como eles o ligaram a Portugal, país que diz também adorar - "Tenho orgulho em ter sangue português", disse. Lembrou o poema Melro, que o seu pai recitava de cor e que tanto o impressionava. E referiu ainda o pequeno almoço de hoje de manhã, em que teve oportunidade de ler, no mesmo idioma, versos de autores brasileiros e africanos. É esta língua comum, que nos une e nos liga, que comove e apaixona Rubem Fonseca. Para o provar, pediu licença para ler um soneto de Camões. 

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